Textos

Matei a aranha que estava dentro do meu sapato, deitei na cama em meu quaro e pensei em algo para espantar o tédio. Lá fora apenas a chuva intermitente que desde às quatro horas caía, o que, aliás, era muito animador.

Isso, quer dizer, o ato de de ficar sem nada para fazer era uma rotina habitual para mim. O lazer limitdo ao vagar, porém certa amsiedade brotava em min'halma como uma labareda em um pau seco, levando-me a fazer algo diferente.

Uma das formas encontradas era escrever, o que faço agora, ler ou então, ficar como estava naquele momento, sonhando acordado. Por falar nisso, conto uma história que conheço, relativo a certa pessôa que crê estar vivendo um trauma ou perseguição, onde sinais, sons, rádios e tevês fazem cenário a esta sua tragédia particular. Para nós, pobres mortais que vivemos sobre a linha bamba da razão, isso soe como insanidade , mas para ele, nada mais cruel como sonhar e viver um pesadelo sem fim.

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